A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ficou em 0,83% em fevereiro, 0,41 ponto percentual abaixo da taxa de janeiro (0,42%). No ano, o IPCA acumula alta de 1,25% e, nos últimos 12 meses, de 4,50%. Em fevereiro de 2023, a variação havia sido de 0,84%.
Os dados foram divulgados nesta terça-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em fevereiro na comparação com janeiro. A maior variação (4,98%) e o maior impacto (0,29 ponto percentual) vieram da educação.
Outros destaques foram os grupos alimentação e bebidas (0,95% e 0,20 ponto percentual) e transportes (0,72% e 0,15 ponto percentual). Os demais grupos ficaram entre as taxas de -0,44% de vestuário e de 1,56% de comunicação.
No grupo educação (4,98%), a maior contribuição partiu dos cursos regulares (6,13%), por conta dos reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo. As maiores variações vieram do ensino médio (8,51%), do ensino fundamental (8,24%), da pré-escola (8,05%) e da creche (6,03%). Curso técnico (6,14%), ensino superior (3,81%) e pós-graduação (2,76%) também registraram altas.
No grupo alimentação e bebidas (0,95%), a alimentação no domicílio subiu 1,12% em fevereiro. Contribuíram para esse resultado as altas da cebola (7,37%), da batata-inglesa (6,79%), das frutas (3,74%), do arroz (3,69%) e do leite longa vida (3,49%).
Em transportes (0,72%), todos os combustíveis (2,93%) pesquisados tiveram alta: etanol (4,52%), gasolina (2,93%), gás veicular (0,22%) e óleo diesel (0,14%). No grupo habitação (0,27%), destacam-se a alta da taxa de água e esgoto (0,11%).
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